Entre tuas veias, sangro-me a pele que apela por ti: E a seda transparente seduz o que transluz de tua carne. O cerne de tua alma acalma-me porém remobília-me os desejos, redecora o decoro, apura o que é impuro e me sataniza com o coro dos anjos. Querer-te é um desejo ambíguo, pois ao tocar-te com fervor, minha pele sangra e macula em estupor.
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